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FanFic: One-Shot #01

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


# O que houve nos últimos dias?

Vamos começar do começo. Quando finalmente li meu primeiro "One-Shot" achei que o nível estava "aceitável", ou seja, ainda não estava acima da média, mas eu já conseguia enxergar que havia um pouco de mim ali. Depois da publicação, li novamente, mas não tive a mesma impressão que antes. Era um texto pobre, comum, não havia nada de aproveitável. Decidi então reescrever tudo.

# Mas porque a demora?

Com já expliquei em outro Post, tenho tido problemas com meu tempo, mas esta semana já consegui estabelecer uma nova rotina para mim, que se adapta aos meus novos compromissos.

# E a FanFic, sai ou não sai?

Bom.... Isso depende de vocês, como já disse anteriormente, a publicação oficial da história de Yuuki (o nome oficial ainda não foi decidido) dependerá do interesse que vocês tiverem com ela.

Já expliquei tudo. Gostaria muito de receber comentários, se for possível, dê uma olhadinha no meu trabalho e o avalie. Ofereça apenas uma chance para mim, que vou fazer tudo o que posso para não decepcioná-los. Sem mais delongas, confira agora o meu, ou melhor, o nosso 1º One-Shot...

 ONE-SHOT I

Eu e Hideki desde muito jovens nos conhecíamos. Passamos nossa infância juntos. Dizem que a amizade se forma quando dois elementos compartilham de uma característica em comum. Entre mim e Hideki não enxergo nenhuma semelhança. Desde que me conheço sou uma pessoa ambiciosa, calculista, poucas pessoas tem a habilidade de me cativar, por isso são poucos aqueles que realmente conhecem o lado “humano” de mim.

Hideki é mais indeciso, tímido, porém é dotado de um grande poder. Nunca vi alguém com a capacidade de se “reconstruir” em tão pouco tempo. Todas as derrotas dele fizeram com que ele aprendesse algo novo e colocasse em prática. Sim, ele é uma das pessoas mais brilhantes que conheço.

São as nossas diferenças que nos uniram. Aos 10 anos pegamos nossos primeiros Pokémon. Eu fiquei com um Piplup, ele optou escolher Turtwig. Quando saímos de Canavale City, éramos jovens e tínhamos muita energia. Durante toda nossa viajem nos testávamos. Quem teria o melhor método de batalha? Quem era o melhor treinador? Quem tinha os melhores Pokémons? Nossa amizade foi construída através de uma rivalidade.

Foram oito insígnias para chegarmos até aqui. Sem dúvidas este, até agora foi o maior desafio. Passamos por muitos treinadores e ao longo de nossa jornada construímos nossas identidades. Dentro de campo Hideki era preciso. Aguardava o momento certo para acertar o adversário. Eu gostava de testar meu oponente, usava as minhas melhores técnicas. Hideki me dizia que isso me tornava previsível. Eu sempre achei que era melhor focar meu poder em um único ponto. Este foi meu erro.

Quando finalmente chegamos à liga Pokémon sentia-me radiante. Durante toda a competição ficava confiante, e eu tinha motivos para isso. Todos meus oponentes foram facilmente derrotados.

Mas tudo no fim da Quarta rodada. Depois desta fase partiríamos para as oitavas de finais. Apenas 16 treinadores haviam chegado até lá. Porém descobri que meu melhor amigo seria meu adversário.

Na noite anterior as batalhas, nós conversamos. Foi sem dúvidas uma bela noite. A lua e estrelas brilhavam sobre o céu, o vento fresco balançava as folhas das árvores emitindo um estranho e nostálgico uivo.

“O que nos fez tão diferentes?”. Perguntávamos a nós mesmos. Sabíamos as respostas. ”Não somos diferentes”, nós apenas nos víamos assim. No fim tudo o que queríamos era descobrir nossos verdadeiros sonhos. Antes de ir Hideki havia me dito que “não sabia bem o que estava fazendo”. Por instante não entendi bem o que aquilo queria dizer, mas logo compreendi.

Na manhã seguinte me senti estranho. Eu não poderia contar com Hideki na próxima batalha. Ele seria meu rival e enfim iríamos descobrir que era o “melhor”. Na tão aguardada e temida hora do combate, era visível como Hideki estava nervoso. Na hora de arremessar a Pokébola as mãos dele se enrolaram e deixaram-na cair. Ela rolou até meus pés, abaixei, peguei e arremessei na direção dele. “Boa Sorte!”. “Obrigado”. Durante a luta tudo o que ele havia me dito se passou por minha cabeça. A cada golpe que ele me acertava fazia com que eu me sentisse mais longe de meu objetivo.

Por mais que eu tentasse, Hideki sempre me alcançava. Era agonizante, nenhum de nós conseguia se proteger do outro. No fim, venceria aquele que resistisse melhor aos ataques. Ou quem tinha mais Pokémon...

“O importante é qualidade, e não quantidade!”. Era o argumento utilizado por mim para justificar o desempenho de meu Piplup... Durante o tempo que estive em jornada nunca consegui treinar, não era pela falta de vontade dele, era minha. Minha culpa! Fui o culpado! No fim restava apenas um Pokémon para mim, mas não podia utilizá-lo... Eu poderia tentar, mas só causaria dor ao meu Pokémon. Foi então que... Desisti.

Hideki veio até mim. Não entendeu a mão com eu imaginei. Disse apenas “Sinto Muito”. Tive vontade de chorar, mas me contive. Seria embaraçoso ali, com todos me olhando. Hideki saiu da arena, e fiquei sozinho. Depois de alguns segundos o acompanhei, correndo, “Boa Sorte!”, eu gritei, ele me respondeu com um aceno.

No dia seguinte analisei minha situação. Piplup não queria mais me olhar, eu o tinha rejeitado, se eu fosse um bom treinador eu teria preparado ele. Nas quartas de finais, Hideki foi eliminado. Nossos sonhos estavam encerrados. Ele havia ido até mais longe, mas eu havia aprendido mais...

  • Agradeço você por chegar até aqui, agora dependo de sua opinião.  
  • Um grande "obrigado" ao Lucariolu, por dedicar horas de sua atenção para me ajudar (posso parar de torrar a paciência dele =P)

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